terça-feira, 14 de janeiro de 2014

ACKEE ( Blighia Sápida )

Cientificamente nomeado em honra do capitão Bligh, que trouxe da Jamaica para a Inglaterra (Blighia) e por seu sabor salgado (sapida).


Fruto nativo da África Ocidental, ackee foi trazido aqui por escravos africanos ocidentais. A primeira evidência de ackee crescendo na Jamaica foi encontrado em 1700.

A árvore cresce ackee oito a quinze metros de altura. É flores semestralmente, às vezes com mais freqüência.

O fruto do ackee não é comestível em sua totalidade, apenas os amarelos, carnudos internos são consumidos.

A presença de de hypoglycine A no imaturo e sobre-maduro fruto é encontrado em ackee e isso faz com que seja venenoso em certas fases de seu desenvolvimento, é por isso que os jamaicanos acreditam que ackee deve abrir naturalmente para evitar a toxicidade.

É amplamente consumida na Jamaica e jamaicanos estão entre as únicas pessoas que comem isso.

Ackee é o fruto nacional da Jamaica e metade do pratos nacional, é o ackee e o pescado. Embora Ackee e o pescado é o prato mais popular, feita a partir do ackee, ele também é combinado com callaloo e carne de porco enlatada, cavala, bacon ou carne para outros pratos.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

MANDACARÚ

Arborescente, geralmente de até 10 metros de altura, forma colunar, muito ramificada desde a base, provida de espinhos longos. Flores grandes, alvas, que se abrem durante a noite.
Fruto: Tipo baga, alongado, casca grossa e vermelha quando maduro, polpa comestível, adocicada, branca  suculenta, contendo muitas sementes pequenas e de coloração preta.
Frutificação: Quase o ano todo, conforme as chuvas.
Propagação: Vegetativa

MANDACARÚ- PLANTA
Crescendo em todo tipo de solo árido, entre piçarrentos e pedregosos, perfeitamente adaptado a longos períodos de seca e sempre frutificando, o mandacaru é elemento indissociável da paisagem típica da Caatinga e do sertão nordestino. Seus ramos sempre verdes, os frutos vermelhos e as belíssimas flores brancas, que apenas dão o ar de sua graça durante a noite, são alguns dos poucos elementos de cor nesse cenário ermo e cinzento, que tão frequentemente maltrata a vida dos seus habitantes.

MANDACARÚ - FRUTO
Entretanto, a crença de que a floração do mandacaru anuncia a boa safra de chuvas na região, difundida pelas famosas palavras da música e refletida na cultura popular sertaneja, não pode ser entendida literalmente. Embora seu crescimento e sua frutificação estejam diretamente relacionados à disponibilidade de água no ambiente, sobretudo no solo, a crença popular baseia-se na idéia de que os verticilos florais, que surgem pela fecundação da flor, só cairão em terra molhada pela chuva, o que não se justifica cientificamente.
Isso de forma alguma minimiza o valor da fruta do mandacaru. Sua casca grossa, vermelha, de cerca de 10 cm de comprimento, guarda uma polpa branca e suculenta, pontilhada de sementes pequenas e negras. Apesar do sabor pouco apreciável, o mandacaru é bastante valorizado pelas populações locais, sobretudo para matar a sede, mas também para, com seus ramos, alimentar os animais – seja o gado, seja as aves domésticas – e produzir forragem.
Frequente nos estados de Alagoas, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuo, Sergipe, Bahia e no norte de Minas Gerais, o mandacaru, parente do figo-da-índia e da palma, tem ramos abundantes, considerando-se que se trata de um cacto. Estes crescem em ângulo agudo em relação ao solo e são levemente curvados, de modo que a árvore ganha a aparência de um candelabro. É daí que surge o nome de sua família, Cereus, derivado de “círio”, que significa “vela”.
É por causa dessa forma do caule, grosso e elíptico, que o mandacaru perde pouca água para a atmosfera. Munido de incontáveis espinhos e desprovido de folhas, sua superfície de evaporação é reduzida. Os espinhos, além disso, funcionam como protetores dos frutos, impedindo que sejam comidos diretamente pelos animais, na ausência de outros alimentos.
No entanto, do mandacaru não é apenas o fruto o que se aproveita. As raízes e o caule, de conteúdo diurético, são utilizados pelas populações sertanejas em inúmeros xaropes; os espinhos são usados como agulhas para tecer almofadas; o tronco seco serve de material para portas, janelas e  telhados; e a planta toda, de ornamentação em praças e avenidas.

BANANA ANANÁS

Também conhecida como:  Costela-de-Adão; banana-do-mato; Ceriman; Monstera; Abacaxi-do-reino é de origem mexicana, 
É uma planta com um aspecto bastante distinto das demais, sendo ela semi-herbácea e perene, o formato de suas grandes folhas lhe conferiram este nome.
De crescimento intenso, se fixando fortemente a paredes, podendo estragar a pintura da mesma. Seus frutos são considerados comestíveis, mas suas folhas são tóxicas, e tolera  muito bem baixas temperaturas. 
É bastante rústica, exigindo pouco do solo. Se desenvolve melhor em locais de meia-sombra, já que na natureza, se encontra abaixo de árvores. Quando plantada junto à parede ela se fixa e sobe.
Multiplica-se facilmente por estacas obtidas por divisão do caule ascendente e espesso. 
A banana-ananás apresenta-se como uma fruta exótica e e de custo alto, desconhecida da maioria das pessoas e em Portugal se pode encontrada nos mercados da Ilha da Madeira vendidas por unidade.
Produz muito bem em regiões de clima ameno e húmido.

Quando a fruta amadurece começa a cair pedaços da casca e é essa a altura de comer o interior, de cor branca.

Normalmente este fruto é para ser comido em 3 a 4 dias, dado que como amadurece progressivamente é aconselhável que o seu consumo não seja imediato na totalidade.

O seu sabor faz lembrar ananás e ao mesmo tempo a banana daí que em termos nutricionais seja rica em potássio, fósforo, cálcio, vitaminas A, B1, C e E, fibras, etc.

domingo, 12 de janeiro de 2014

ACHACHAIRÚ

O fruto é uma drupa com caca grossa, polpa branca, com ponta na base, de cor amarela. Originada na Bolívia em clima subtropical. Consumida ao natural.


Natural das florestas quente-úmidas da bacia amazônica, essa pequena árvore cresce facilmente a partir de sementes, em torno de  quatro anos em seu local de origem. É uma fruta bastante apreciada na Bolívia onde é largamente produzida e consumida. A planta tem o formato muito variavel, dependendo da região onde vegeta, e o fruto varia por região, com diferentes espécies cultivadas pelas populações locais.
O fruto do Achachairu é globoso-oblongo, de polpa branca, suculenta  e textura mucilaginosa com acentuado sabor doce-acidulado. Vem sendo cultivado no nordeste brasileiro e comercializada no Ceagesp, propagando-se por sementes.
Segundo o produtor Hélio Nogueira, a planta alcança no máximo oito metros de altura e produz cerca de três mil unidades. Leva seis anos para começar a produzir, se for plantada a partir da semente. Para não esperar todo esse período, ele começou experimentar enxertos e esse tempo caiu para três anos. "Este ano é o momento de divulgar a fruta, fazer as pessoas conhecerem", diz o produtor. Ele diz que a cultura do achachairu, nas condições climáticas do Cerrado, tem o período de florescimento entre os meses de julho a setembro. O amadurecimento dos frutos ocorre de novembro a janeiro.
O Achachairu é planta perene, de pequeno porte (6 a 9m), desenvolvendo-se bem em condições amenas de temperatura e solos ricos em matéria orgânica e bem drenados, com boa disponibilidade de água. Da familia das clusiaceae, "essa frutífera pertence ao gênero Garcinia  (ex-Rheedia), cujo parente mais famoso é o mangostão (Garcinia mangostana L.), originado no trópico asiático.

KIWANO

Também conhecido como: Kino, Kiwano, Quivano, Pepino-africano, Melão-corneta (Hornet Melon), Melão-gelatina (Jelly Melon), Melano
Origem : África (Deserto de Kalahari)
É mais uma trepadeira da família das Cucurbitaceaes que produzem frutos comestíveis, extremamente exóticos e medicinais.

O Kino, como é conhecido aqui no Brasil, é um fruto pouposo, saboroso, aromático, coberto por uma casca alaranjada com espinhos rijos e interior esverdeado, o que lhe confere uma aparência muito atraente.

Quando verde, o Kino tem sabor que lembra uma mistura e kiwi e pepino; quando maduro, seu sabor assemelha-se ao da banana. É um fruto relativamente médio, não ultrapassando 15cm de comprimento.

É consumido cru ou em formas de doces, pastas, compotas, geleias, em saladas, cozidos de carnes, etc. É rico em potássio e funciona como leve laxante e digestivo. Não deve ser conservado em geladeiras, uma vez que é muito sensível a baixas temperaturas. Se conservado em temperatura ambiente de 20 a 25˚C, prolonga sua duração por meses.


É nativo do deserto do Kalahary, no sul da África. Foi introduzido em diversos países europeus e inclusive na Nova Zelândia, que acabou se tornando seu maior produtor.